terça-feira, 16 de julho de 2013

Um reload no monopólio atribuído da violência

Assim como a fotos (únicas?) do Rafael Pereira, da cabine da PM depredada e dos bombeiros apagando o incêndio criminoso protegidos pelo cordão policial, as observações do Carlos André, vulgo Chacal, valem um reload. Como ele escreveu, "Ninguém faz um coquetel molotov por acaso, com materiais catados no chão. Ninguém encontra acidentalmente paus, pedras e outros objetos contundentes debaixo de bancas de jornal. Se por um lado a ação policial é sempre em proporção maior e inevitavelmente vai acertar gente que não tem nada a ver com a história, sempre vão existir os baderneiros profissionais, que pra mim são BANDIDOS, e teoricamente podem aparecer em qualquer passeata que se diga pacífica. Se eu tivesse que escolher, ficaria do lado da polícia. Mas não preciso, porque muito antes de dar a primeira merda eu já era contra todas estas manifestações".

Também vale pelo toque do Paulo André, o PA, da informação que todos (e só) os militantes de esquerda (sempre) têm: "São PMS infiltrados (...), você não sabia? O governo tem um contingente secreto de milhares de soldados treinados pela CIA em táticas de guerrilha."

O original, com dois ou três pequenos retoques:

Gás lacrimogêneo nos olhos, depois que um manifestante pacífico e do bem jogou rojão em cima de PMs do Batalhão de Choque, que vinham da Av. 13 de maio para o Largo da Carioca, como eu já avistara. Os policiais, então, reagiram com as bombas e partiram pra cima.

Antes disso, outro grupo do BPChopque já havia jogado outras bombas na Avenida República do Chile, afastando outros manifestantes pacíficos que haviam incendiado diversos equipamentos pela pista, como a banca de um livreiro e uma cabine de táxis, além de depredar uma outra cabine, da própria PM, e abrir caminho para os bombeiros.

Eles avançaram em sentido à Rua do Lavradio e, então, um grupo de cerca de 20 PMs comuns, de cassetetes na mão, ficou guardando a pista para evitar que uma entrada em massa impedisse os bombeiros de apagar o fogo.

Um grupo de centenas de pessoas legais – algumas das quais, mascaradas – provocava os poucos policiais com saudações do tipo "puta que pariu, é a PM mais cagona do Brasil”. Nisso, veio o Choque, o sujeito gente boa e pacífico jogou rojão nos PMs, que, então, jogaram as bombas e geral correu.

A violência – inclusive o rojão e as cabines queimadas ou depredadas – foi toda da polícia e ,se o outro a atacou, também foi culpa dela, como (só) sabem e repetem (todas) as Pessoas Legais que creem que nada parecer impossível de mudar.

(foto de Rafael Pereira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

<h1>Viagem ao fundo do Rio</h1>

Dentro do país vindo de sua pior queda de PIB (7,2%) e empregos (3,5 milhões) em dois anos, o estado com piores déficits nesses anos (R$...